Fomos ao "Berço" entregar as nossas caixas cheiínhas de Natal!

Hoje fomos sair... era o dia de ir ao "Berço", fazer a entrega das nossas caixas com "Um presente cheio de Natal numa caixa de cartão" (não ganhámos o concurso da RFM, mas gostamos de participar e ainda gostamos mais do dia de hoje...).

Se quiserem ver as nossas caixinhas elas estão no site da RFM (cliquem na imagem para entrar), na página destinada ao evento "Natal no Mundo de Cartão" e a foto que corresponde ao nosso trabalho está aqui, na página 3:

Então, logo de manhã, saímos da escola com as caixas todas preparadas (e bem recheadas, obrigada a todos os pais!) e dirigimo-nos de autocarro até à instituição. Íamos tão contentes como deve estar o Pai Natal quando vai entregar os presentes...

Ao chegar lá, saímos sem fazer barulho, pois não sabíamos se os bebés estavam ainda a dormir e entramos em silêncio. Devagarinho, cada um pousou o seu presente (tão especial, feito com tanto carinho e trabalho para oferecer a uma criança que não se conhece...) junto da árvore enfeitada, que ficou cheia de prendinhas a toda a volta!

Foi tão bom!

Partilhar é muito bom e faz-nos sentir bem.
Não só no Natal, mas sempre...
Tal como as pessoas que lá trabalham, e que dia a dia tratam as crianças com tanto amor e carinho.
Bem-hajam pelo bem que fazem.
O Natal devia ser todos os dias, para que todos os dias estas crianças tivessem mais alegria.

Ainda tivemos a oportunidade para visitar a sala dos mais pequeninos... uma bebé tomava leitinho no biberão, outra ainda dormia na sua alcofinha e os mais crescidos já brincavam e viam desenhos animados na televisão, enquanto não chegava a hora de irem para a escola.

Também oferecemos ainda algumas prendinhas de última hora, que eram muito necessárias ao "Berço": artigos de higiene infantil (fraldas, toalhetes, champô, sabonete...) enviados pelos nossos pais, que foram muito generosos. Que sorte temos em ter uns pais assim!

Ainda deixamos o endereço do nosso blogue, para que nos possam visitar sem terem que se deslocar a Vila Nova de Anha.

Quando saímos, já de volta ao autocarro, alguém (uma criança da sala) disse:
- Oh, professora, mas porque é que estes meninos não podem ter pais e ter sorte como nós?

Uma pergunta de resposta muito difícil.

Ficam as imagens, quando já não há palavras...