Sejam bem-vindos a esta nossa janela virtual com vista para a Sala do Arco-íris do Jardim de Cruzeiro.

Espreitem e verão aquilo que consideramos como o nosso Portfolio de Grupo, onde descrevemos e revelamos aquilo de mais significativo que fomos fazendo ao longo do tempo.

Sempre com muito prazer e empenho, pois somos 20 crianças de 5 e 6 anos, cheias de energia e vontade de descobrir coisas novas, na companhia da nossa educadora Juca, das duas estagiárias finalistas Patrícia e Filipa, da nossa animadora Amélia, da professora do ensino especial Céu e também da tarefeira Florinda. Mais tarde chegaram à nossa sala três estagiárias do 3º ano, a Cláudia, a Vânia e a Andreia.

Esperamos que gostem da nossa "companhia" e queiram conhecer a viagem que fizemos ao longo do ano lectivo 2008-2009.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Experiências científicas com água: a flutuação

Recebemos, pela terceira vez este ano lectivo, a visita das professoras Ana Margarida e Regina, da Escola de Monte da Ola, sede do Agrupamento, para connosco fazerem mais experiências científicas e divertidas, desta vez sobre a flutuação.

Veio mesmo a propósito, pois temos andado ocupados com a água...

Então, começamos por nos dividirmos em quatro pequenos grupos e ouvir um problema colocado em forma de questão:

Porque será que um barco, que é grande e pesado, consegue flutuar na água e um grãozinho de areia, que é tão pequeno e leve se afunda?

Ninguém sabia essa resposta difícil, por isso passamos à experimentação com um conjunto de objectos diferentes, onde tínhamos:

Uma chave
Uma palhinha de refresco pequenina
Um pedacinho de papel de alumínio
Uma rolha de cortiça

Um berlinde
Uma mola de plástico (da roupa)
Um bocado de madeira
Um clip
Uma borracha
Um prego
Um pedaço de esferovite
Um grão de milho
Um pouco de plasticina

As professoras propuseram-nos fazer uma estimativa acerca de quais conseguiriam flutuar e quais os que se iriam afundar quando colocados na água e, através das nossas respostas, dividimos os objectos em dois grupos:Depois passamos à prática e começamos a colocar, um de cada vez, todos objectos numa tina com água, verificando e registando se flutuavam ou afundavam.
Em cada grupo dividiram-se tarefas: enquanto uns colocavam os objectos na água, outros registavam numa tabela de entrada dupla os resultados obtidos.No final, conversamos sobre as conclusões e a justificação para o que aconteceu foi:
- Os objectos que são pesados flutuam e os que são leves afundam... (Francisco)
Por isso seguiu-se outra experiência, para verificarmos se, afinal, o peso e o tamanho têm ou não importância na flutuação.
Tínhamos uma batata grande e pesada e outra mais pequena e leve.
O que será que acontece se as colocarmos na água?
- A pesada afunda e a leve flutua - disseram alguns, com opinião contrária à do Francisco.
Mas, quando se experimentou, as duas batatas afundaram!
Então o tamanho e o peso não têm importância na flutuação...

Pois não, porque de seguida comprovamos isso mesmo através de outra experiência, realizada com uma maçã (grande e pesada) e um grão de milho (leve e pequeno):
A maçã flutuou e o grão de milho afundou-se!
Passamos então a testar se a forma teria importância na flutuação: com dois pedaços de plasticina iguais, criamos dois objectos diferentes: um barquinho e uma bola. O que iria acontecer? Os dois eram feitos com a mesma quantidade de plasticina...
A bola afundou-se e o barquinho flutuou... só quando deixava entrar água, é que se afundava também, como os barcos a sério, não é professora? Quando entra água lá para dentro também vão ao fundo!

Concluímos então que a forma é importante para um objecto conseguir flutuar ou não.

Depois passamos a experimentar as diferenças entre a água salgada e a água da torneira (doce).
- Doce? Mas a água da torneira não é doce! Não tem sabor, nem tem açúcar!?!

A água do mar é salgada porque tem sal, igual ao sal que usamos na cozinha.
Colocamos um copo com água e sal e outro com água da torneira. Depois pegamos num ovo e ele na água salgada flutuou e na água doce afundou!
- O sal tem magia... - disse a Mariana










Mas as professoras explicaram-nos que a água salgada, como a do mar, tem mais força para empurrar os objectos para cima e assim eles flutuam melhor; tal como quando queremos boiar, no Verão, é mais fácil fazê-lo no mar do que na piscina, por exemplo.
Todos querem experimentar, quando chegar o calor!

Estávamos quase a acabar: a penúltima experiência foi muito gira:
Numa proveta (que é uma espécie de copo muito estreito e alto dos cientistas) a professora Ana Margarida deitou primeiro glicerina (transparente), depois sulfato de cobre (azul), depois azeite (verde) e, por fim, álcool com corante vermelho e os líquidos não se misturaram uns com os outros! Ficaram todos, muito diretinhos, uns por cima dos outros...- Claro, deitaste aquele em primeiro, o outro em segundo, o outro depois...

Então, experimentamos outra coisa, para ver se a ordem por que se deitam os líquidos era importante: primeiro deitou-se azeite num gobelé e depois água.
Qual foi o que ficou por baixo?
A água e o azeite todo em cima!Ficamos um pouco baralhados, mas a professora explicou-nos que, quando fôssemos mais crescidos, iríamos aprender porque é que isto acontece.
ara já disse-nos apenas que tem a ver com a densidade dos líquidos, os mais densos ficam sempre em baixo e os menos densos ficam por cima. Mas isto são coisas um pouco complicadas demais para a nossa idade...

Disse-nos também que podíamos fazer estas experiências na sala ou em casa, com líquidos como mel, azeite, água... e ver o que acontecia.

Para terminar, uma brincadeira: o mergulhador.
Uma tampa de caneta com os orifícios tapados com plasticina e uma garrafa pequena cheia de água (em plástico flexível).
Apertando bem o fundo da garrafa, o "mergulhador" desce (mergulha) e largando ele sobe.
Que giro! Foi um divertimento pôr o mergulhador ora a subir ora a mergulhar...










Assim terminou mais uma manhã em cheio, na companhia das professoras Ana Margarida e Regina, que já não passam sem nos fazer estas visitinhas... se calhar vão ser nossas professoras daqui a uns anos, quando chegarmos à Escola de Monte da Ola!

Já de tarde conversámos sobre o que tínhamos aprendido com as experiências realizadas e decidimos registar graficamente aquilo que mais gostamos e dizer à professora para ela escrever num post-it o que cada um aprendeu.Aqui ficam algumas conclusões e produções, onde se pode observar como temos evoluído em termos da nossa capacidade de representação da realidade e também no domínio do código escrito / reprodução de palavras significativas:

5 comentários:

Os cabaninhas disse...

E assim se desperta o gosto por descobrir...
Bom trabalho e boa semana.
Beijinhos da Fátima e Cabaninhas.

As Pequenas Flores Azuis disse...

Olá amigos:

Estas experiências da flutuação são msmo giras mas dificeis de compreender porque é que alguns objectos que são tão grandes, como os navios,flutuam e outors tão pequeninos, como o parafuso, afundam.
Nós descobrimos que o ar é muito importante para fazer com que determinados objectos flutuem.

Divirtam-se pois é mesmo giro fazer experiências e verificar se aquilo que pensamos ir acontecer realmente acontece.

Beijinhos das Pequenas Flores Azuis.

Os Malandrecos disse...

Meninas e meninos viram que giro. Afinal a ciência é divertida e faz magias.
Os vossos trabalhos estão muito bonitos.
Beijinhos.

Os cabaninhas disse...

Temos aproveitado, educadora e meninos, os jogos e outros recursos que têm aparecido nesta sala dos Arco Íris.Ontem foi a vez de vermos o que flutua e não, uma vez que já tínhamos feito esta experiência na sala. O nosso obrigada.
Cabaninhas

M. Jesus Sousa (Juca) disse...

Olá a todos os nossos amigos,

Ainda bem que gostaram das nossas experiências e as acharam interessantes.
Realmente é muito bom aprender desta maneira coisas até um pouco complicadas para a nossa idade, não é?
Assim se desperta o gosto pela ciência!
Também gostamos de saber que o jogo que conhecemos através das Pequenas Flores Azuis tem sido útil aos cabaninhas... andamos todos de cá para lá e de lá para cá, como disse um dia a educadora da janela do meu jardim.
E assim todos ensinamos coisas novas uns aos outros e é divertido!

Obrigada a todos e voltem sempre, nós também vamos espreitando o que vocês fazem!

Beijinhos para todos da Sala do Arco-íris do jardim de cruzeiro.

Uma janela para a matemática:

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O Jogo da travessia do rio

O Jogo dos padrões 1

O Jogo dos padrões 1
(mais simples)

O Jogo dos padrões 2

O Jogo dos padrões 2
(mais difícil)

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O objectivo é colocar 3 em linha, seja na vertical, na horizontal ou na diagonal. E o mais engraçado é que "jogamos contra uma menina que está lá dentro do computador"!

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